terça-feira, 25 de maio de 2010

Geografia realiza Mostra de Trabalhos Científicos

Geografia realiza 4ª Mostra de Trabalhos Científicos


Autor:ASSESSORIA DE COMUNICACAO



Em comemoração ao Dia Nacional do Geógrafo o curso de Geografia do UniNorte realiza a 4ª Mostra de Trabalhos Científicos com o tema “Metamorfoses do Espaço Urbano”, no período de 25 a 28 de maio, no hall da Unidade 9.



O objetivo é divulgar a produção técnico-científica do curso ao abordar as questões relacionadas às metamorfoses do espaço urbano, iniciando o aluno na prática de divulgar suas próprias pesquisas.



Os cinco melhores trabalho terão apresentação oral no dia 27, na 6ª Semana do Geógrafo.



Confira os banners que estarão na Mostra:



1) Arborização Urbana: Uma das Formas de Conciliar Desenvolvimento Urbano com Qualidade de Vida Em Manaus;

2) Resíduos Sólidos e seus Desastres na Feira da Manaus Moderna: Sensibilizando os Comerciantes e seu Público na Feira da Manaus Moderna Quanto a Redução de Resíduos Sólidos;

3) Moradia;

4) Cbd (Central Bussines District) – Núcleo Central da Cidade;

5) Auto-Segregação na Cidade de Manaus: Descentralização em Busca de Amenidades e Valorização de Condomínios Fechados com a Segregação das Classes Sociais Subalternas;

6) Periferias: Uma Visão da Realidade Brasileira;

7) Dinâmica Populacional na Cidade de Manaus e a Importância da Preservação dos Fragmentos Florestais Urbanos;

8) Tribos Urbanas: A Busca Pela Aceitação;

9) Considerações Acerca dos Processos de Renovação e Revitalização Urbana;

10) Os Dois Circuitos da Economia no Contexto da Cidade de Manaus-Am;

11) Rugosidades e Áreas Cristalizadas na Cidade de Manaus-Am.


Em destaque meu artigo sobre auto-segregação.
Dia 29 de maio dia do Geógrafo está chegando, profissão apaixonante!!!
Cassandra Silva Santana
Saudações Geográficas e Amazônica.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Dia do Geógrafo 29 de maio

6ª Semana do Geógrafo irá homenagear Gerardo Mercator


Autor:ASSESSORIA DE COMUNICACAO



Gerardo Mercator foi um dos maiores geógrafos de sua época contribuindo para os estudos de cartografia do espaço e será um dos grandes geógrafos homenageados na 6ª Semana do Geógrafo, promovido pelo curso de Geografia do UniNorte, nos dias 27 e 28 de maio, das 18h às 22h, na Unidade 7.



Com o tema “Mercator: um traço no espaço” o evento tem o objetivo de contextualizar as contribuições do geógrafo Gerardo Mercator para a moderna cartografia do espaço geográfico e contará com mostras de trabalhos científicos, fotográficos e palestras com convidados da UEA e Amazonas Tur.



Os interessados podem se inscrever no link http://sicaext.uninorte.com.br pagando uma taxa de R$10,00 se for aluno do UniNorte ou R$15,00 se for de outra instituição.



Confira a programação:

Dia 24 a 28 de maio

Exposição, das 14h às 22h, na Unidade 9

- 4ª Mostra Fotográfica de Geografia - Mercator: um traço no espaço

- Exposição de banners: Metamorfoses do espaço da cidade de Manaus



Dia 27.05 – das 18h30 às 21h30, na Unidade 7

18h30 – Abertura com o Grupo Geográfico Amador de Teatro Univerditário (Gattu) com a apresentação “O Mapa Político do Brasil em Libras”.

19h – Mostra de trabalhos científicos: Metamorfoses do Espaço Urbano na Cidade de Manaus, dos acadêmicos do 5º período.

21h – Interlocuções.

21h30 – Encerramento



Dia 28.05 - das 18h30 às 21h30, na Unidade 7

18h30 – Abertura

19h – Palestra: O Novo Mundo a partir da Perspectiva de Mercator, com a MSc. Helenice Aparecida Ricardo, do UniNorte.

19h40 – Palestra: Revitalização e Reinvenção do Centro da Cidade de Manaus, com a MSc. Selma Paula Maciel Batista, da Universidade do Estado do Amazonas.

20h10 – Intervalo

20h30 – Palestra: As transformações no Espaço geográfico para a Copa da Amazônia, com o MSc. Francisco Everardo Girão, da Amazonas Tur.

21h10 – Interlocuções

22h – Encerramento com o show “Cantoria”, com o cantor Cezar Santos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Etnocentrismo

Centro Universitário do Norte – UNINORTE


Curso de Licenciatura em Geografia



Acadêmicos: Cassandra Silva Santana, Marcelo Oliveira da Cruz, Renato Lima Lopes, Ygor Maia Leiros.

Professor: Pedro Marcos Mansour Andes

Disciplina: Antropologia Cultural

5 período





ROCHA, Everardo P. Guimarães.O que é etnocentrismo.São Paulo: Brasiliense, 2007. (Coleção primeiros passos; 124).96 páginas.



Everardo Rocha nasceu no Rio de Janeiro em 1 de outubro de 1951. Casado, pai de três filhos realizou seus estudos básicos nos colégios Bennett e São Vicente de Paulo. Fez doutorado em antropologia social no Museu Nacional de UFRJ. É, ainda, mestre em comunicação pela Escola de Comunicação da UFRJ, mestre em antropologia social pelo Museu Nacional e graduado em comunicação social pela PUC-Rio há mais de 25 anos e colaborador do Coppead/UFRJ. Consultor, pesquisador do CNPq, tem vários livros publicados, entre os quais destacam – se Magia e capitalismo, A sociedade do sonho, O que é mito, Jogo de espelhos e O que é etnocentrismo. Em artigos, pesquisas e livros, procura aplicar a antropologia aos estudos da comunicação, do consumo, do marketing, das culturas organizacionais e as questões da cultura brasileira.





ETNOCENTRISMO



Etno – cultura, centrismo – ter como centro.



Etnocentrismo é uma estranheza o não reconhecimento do “outro”, aquele que é diferente de nós, procurando somente desvalorizá – lo. Ele é fruto do desconhecimento e de que é humanidade apresenta uma enorme diversidade cultural e que não existem civilizações superiores ou inferiores, melhores ou piores.

A questão etnocêntrica tem a experiência de um choque cultural. Mais conhecida é dos europeus com os indígenas na Amazônia.

Etnocentrismo é uma visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e de todos ao outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossos parâmetros, definições do que é existência. É também visto como um raiado no campo intelectual e racional, que está presente no cotidiano.

Tendo em vista que o etnocentrismo é visto como fato que ocorre em todas as sociedades tendo parâmetros de que o “eu” nosso grupo que veste igual, mesma fala, mesmo hábitos e costumes se deparará com o “outro” até então desconhecido, imaginável, diferente como: hábitos que causavam estranheza, vestimenta, outros valores, ritos. Está ai o etnocentrismo embutido até os dias atuais, onde reforçará dando sustentação a correntes teóricas como embasamento para justificação de atos violentos e até uma forma de reforço de identidade do nosso próprio grupo. Sabendo-se que havendo o trabalho há o progresso, e que na outra sociedade é inferior atrasada, vista como empecilho e que deveria ser exterminada destruída, onde justifica o etnocídio, na matança dos “índios”. (indígenas)

Exemplo: Uma criança de um grande centro Urbano – definiu os índios como “o índio é o maior amigo do homem”. (Pág – 14, ROCHA - 2007).

A imagem construída aportuguesada é de que os indígenas são vistos na época como brabos e traiçoeiros ou mansos e bondosos. Isso por que quem não seria contrario de lhe serem obrigados a fazer aquilo que não lhes era visto tomado para se como verdade sabendo se que lhe fazia tanto mal. Os animais sem falas, por não saberem se comunicar da forma civilizada se expressar, eram ignorados e estereotipados por ideólogos onde o outro não é estilo de vida é ser negativo perante a sociedade.

500 anos se passaram e ainda vemos reproduções que foram alimentadas até os dias atuais, será que estamos dispostos a mudar esta visão de mundo Europeu, que o outro dita às regras onde os fortes “armas de fogo” superiores, por violência e malicia, escandalizou e aculturaram algumas gerações sem medir conseqüências ou tão pouco preocupados com que possibilidades estariam eles errados, nem se quer deixavam se esse pensamento ser especulado numa assembléia, anseios como uma sociedade igualitária.

O índio (indígena) é visto em três formas na História do Brasil, 10 - No papel do descobrimento – aparece como o selvagem, primitivo, pré-histórico, antropófago. Os que precisavam de ajuda de auxilio. No segundo 20 - papel era o da página em branco da criança, inocente, infantil, almas virgens. Impôs sua religião, proteção. No 30 papel virou corajoso mais não por que se era desde o inicio e sim a nova sociedade vista como três etnias distintas, portugueses, negros e selvagens ou crianças, inocentes e naquele momento impar visto como O corajoso, altivo. (Pág – 17, ROCHA, 2007).

O objeto do deste livro é mostrar que pouco a pouco etnocentrismo foi sendo superada ao menos dentro da ciência Antropologia e que era visto como: violências, persistências do que chamamos visão etnocêntrica, como: TV, jornais, revistas, publicidade, rádio, cinema levando o reforço ao se afirmarem como o grupo dominante a “elite”, ditando as regras da vida. Formando assim uma forte ideologia a serem seguidos, os super homens do mundo, os primeiros, os melhores, os superiores, os que se forem seguidos para fazerem parte também do grupo seleto seriam os provedores do modelo de sociedade perfeita.



Etnocentrismo x Relativizar

Uma idéia que vai de encontra status e aquilo que de fato é não usar o nosso próprio modelo e sim o modelo de vida da própria sociedade com seus parâmetros e limites.

A antropologia amplia seu campo de estudo chega até o ponto de questionar a si própria, e não mais só a visão do “outro”.



Reducionismo

Para Boas, a dificuldade de explicar alguma coisa que contém várias partes. Exemplo nossa cultura, que na verdade é uma diversidade cultural. Que cultura? Existe uma só? Sabemos que não cada característica e singularidade de um povo etnia. Por isso antes de qualquer debate sobre o tema dever-se-ia ter uma leitura do real acontecido, com a visão destorcida dos desprivilegiados e sem uma voz na sociedade perfeita.





• Características da Obra



Devido a bastante citação de autores que deram embasamento teórico fica neste trabalho explicito de forma didática e da forma que ROCHA melhor expôs seus pensamentos numa metodologia e linha de pensamento situando num contexto histórico e com palavras chaves que logo em seguida vem sua opinião.





• Definição do Tema



Etnocentrismo relação da visão do “outro” a partir do “eu’.



• Hipóteses Explicativas (Conclusões)



De forma bem embasada tentando desmitificar ideologias imposta e até de forma didática. Pelo ensejo e seu empenho, agregando e atribuindo falas de forma errôneas anexadas ao longo do texto desnecessárias.



• Referências Teóricas



Durkheim - sociedade vista como organismo.

Boas – é o de iniciar uma reflexão que veio a relativizar o conceito de cultura.

Malinovski – o que foi a campo e vivenciou experiências ratificando estudo o laboratório.

Mauss -

Roberto da Matta – trabalho juntamente com os indígenas na Amazônia.

Morgan – calculou as sociedades segundo seu grau de evolução, estádios evolutivos, onde caracterizou em níveis como: selvageria, barbárie e civilização.

Fraser - não teve nenhum contato com indígenas em sua concepção de teoria onde desprezava a revitalização.



• A quem é dirigida à obra



Aos leigos, aos companheiros acadêmicos do Curso de Licenciatura em Geografia e a todos os que se interessassem sobre uma a verdadeira visão do indígena, para terem conteúdo para enraizar uma discussão.



• Subsídios para o estudo de quais disciplinas?



Antropologia, Geografia, História, Sociologia

domingo, 9 de maio de 2010

Freud

Segue uma das teorias mais aceitas e perpetualizada na ciência.



Cassandra Silva Santana
Marcelo Oliveira da Cruz



Conceito


As teorias científicas surgem influenciadas pelas condições da vida social, nos seus aspectos econômicos, políticos e culturais. São produtos históricos criados por homens concretos, que vivem o seu tempo e contribuem ou alteram, radicalmente, o desenvolvimento do conhecimento.

Sigmund Freud (1856 – 1939) foi um médico vienense que modificou o modo de pensar a vida psíquica. Ousou colocar as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos. A Investigação sistemática desses problemas levou a Freud à criação da Psicanálise.

Enquanto método de investigação caracteriza – se pelo método interpretativo, que busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como sonhos, os delírio, as associações livres e atos falhos. Em nível de prática profissional refere – se à forma de tratamento – a Análise – que busca o autoconhecimento ou a cura, que ocorre através desse autoconhecimento. É usada como base para psicoterapias, aconselhamento e orientação, no trabalho com grupos e instituições.

Características


Freud defendia que os conteúdos armazenados na mente influenciam os comportamentos – somos e agimos frente ao que temos no nosso inconsciente. Esta análise revela que o ser humano repete situações vivenciadas anteriormente, bem como demonstra resistência a experiências semelhantes, uma vez que estas tenham sido assimiladas como negativas. Desta forma as questões inconscientes podem ser determinantes para a aprendizagem.

A Descoberta da Sexualidade Infantil

Freud, em suas investigações sobre as causas e o funcionamento das neuroses, descobriu que a maioria de pensamentos e desejos reprimidos referiam – se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida dos indivíduos, isto é, que na vida infantil estavam as experiências de caráter traumático, reprimidas, que se configuravam como origem dos sintomas atuais, e confirmavam – se, desta forma, que as ocorrências desse período da vida deixam marcas profundas na estruturação das pessoas.

Essas afirmações tiveram profundas repercussões na sociedade puritana da época, pela concepção vigente da infância como “inocente”.

Os Principais Aspectos da Sexualidade Infantil

A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a partir da puberdade como afirmavam as idéias dominantes.O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção do prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher. Esta afirmação contrariava as idéias predominantes de que sexo estava associado, exclusivamente, à reprodução.

O corpo é eroti+zado, isto é, as excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo, e há um desenvolvimento progressivo que levou Freud a postular em fases.

Fase Oral (0 a 2 anos) – prazer está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal.

Fase Anal (2 a 3 anos) – nesta fase as tensões e gratificações sexuais estão intimamente ligadas ao controle dos esfíncteres ( anal e uretral).

Fase Fálica (4 a 5 anos) – nesta idade os genitais tornam – se o centro da energia erógenas da criança, através da auto – estimulação.

Fase da Latência ( 6 aos 12 anos) – concentra – se na expansão de contatos sociais além do interesse pelas relações familiares.

Fase Adolescência (12 aos 20 anos) – neste período a energia sexual é direcionada para as escolhas em relação ao sexo oposto.

Referências


ALENCAR, E.M.L.S. Psicologia e Criatividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

HERRMANN, Fábio. O que é Psicanálise. São Paulo: Primeiros Passos, 1984.

PFROMM, N. Samuel. Psicologia da aprendizagem e do ensino. São Paulo: EP, 1987.

WALLON, Henri. Psicologia. São Paulo: Ática,1986.