sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dez anos de Mercosul: A crise da integração e o desafio da ALCA1
Cassandra Silva Santana2, Márcio de Jesus Lima do Nasciemnto3

Resumo

Na historia do MERCOSUL não devemos deixar de citar modelos econômicos como o NAFTA – Tratado livre-comércio da America do Norte, o ALCA área-livre comercio da Américas e entre outros. Estados Unidos no fim da Guerra Fria tinha o objetivo de expandir seus espaços, territorialista e seu mercado interno.
O bloco sul – americano se formou primeiramente com os dois maiores países (em extensão). Brasil e Argentina que vinham de governos semelhantes: regimes populistas e regimes militares de segurança nacional antes esquerdista. Com a vitoria do capitalismo sobre o socialismo, países emergentes com o fim da ditadura resolveram se unir em forma de blocos econômicos para combater o NAFTA.
O mercado comum do sul, implantado através do tratado de assunção em março de 1991, possuía uma população de duzentos milhões de habitantes e uma superfície de quase doze milhões de quilômetros quadrados. Seu PIB, ainda que quantitativamente modesto em comparação a União Européia e do NAFTA tem crescido num ritmo superior graças à adesão de Uruguai e Paraguai e ainda a associação de Chile e Bolívia. O tratado iniciava a redução tarifaria de todos os produtos, estabelecendo definitivo mercado comum entre os quatro países, com a liberalização completa do comercio intra-regional e a adoção de uma tarifa externa comum (TEC).
Num segundo momento a idéia MERCOSUL era criar outro circulo concêntrico envolto do atlântico sul, através da cooperação com a África do Sul, esse novo espaço constituiria uma área de crescimento econômico, tirando proveito das complementaridades existentes e potenciais. Além de sólidos avanços como: acordos e tratados com a União Européia e Ásia oriental, o que ameaçava a soberania estadunidense.
Em dezembro de 1994 na reunião de cúpula de Miami, o presidente Clinton retomou a proposta de criação de uma Zona hemisférica de livre comercio que receberia a denominação de área de livre comercio das Américas (ALCA), com a justificativa de fortalecer a hegemonia dos Estados Unidos, pois Europa America do Sul e Ásia crescem rapidamente com a união dos seus países.
A crise asiática de 1997, afetou negativamente região sul- americana, fenômeno agravado com os colapsos das bolsas de valores da Ásia e da Rússia 1998. Isto produziu uma fuga de capitais dos países emergentes, a nível de MERCOSUL a Argentina foi a mais afetada, o encarecimento das importações Brasileiras atingiu duramente o país, que possuía um superávit em relação ao Brasil.
Aproveitando se da crise dos países da America do sul como: A desvalorização do real no Brasil as crises políticas e econômicas de Paraguai, Equador e Venezuela sem contar que os estados Unidos lançaram o plano Colômbia que visava resolver problemas como às guerrilhas de esquerda, o narcotráfico e os esquadrões da morte de estrema direita, todas essas situações citadas a cima justifica as negociações para o estabelecimento da ALCA liderada pelo Estados Unidos.

Palavras-chave: Economia, Livre comercio.


1Trabalho desenvolvido no âmbito da disciplina Geografia Econômica do Curso de Licenciatura em Geografia na UNINORTE.
2Acadêmica em Licenciatura em Geografia (
cassandrageo@yahoo.com.br)
3Professor orientador .